Entrevista com Márcia Terres - UniCCIB
Márcia Terres
O tema da Gestão Escolar faz parte da vocação do Instituto Jama desde a sua fundação. Pensando em aprimorar o assunto e oferecer formatos cada vez mais adequados às realidades das escolas, conversamos com Márcia Terres, Gestora de Inovação e Desenvolvimento Educacional do Colégio Israelita Brasileiro (CIB) sobre sua experiência à frente desse processo de formação continuada e o quanto podemos nos inspirar com as práticas da Universidade Corporativa do Colégio Israelita Brasileiro (UniCCIB), a primeira universidade corporativa no Brasil em uma escola de educação básica.
De acordo com Márcia, "a formação continuada para todos os colaboradores do CIB é o pilar fundamental da universidade corporativa, que começou suas atividades há 12 anos. De forma estratégica, a UniCCIB atende as pautas institucionais que diretamente se relacionam com o fazer pedagógico e a qualificação da aprendizagem, no âmbito individual e coletivo, instrumentalizando todos os colaboradores, dos mais diversos setores da Escola, visando as melhores práticas educativas da atualidade".
Márcia nos contou sobre a dinâmica da UniCCIB e os programas de ensino que foram oferecidos ao público interno da escola neste ano de 2022, que se desdobraram em 7 pautas formativas desenvolvidas ao longo período letivo, em núcleos configurados por diversos profissionais e ministrados por renomados professores e pesquisadores do cenário nacional. Agilidade o contexto escolar, Educação Socioemocional com ênfase na mediação de conflitos e reflexos na inclusão escolar, Neurociência do Desenvolvimento e da Aprendizagem são alguns exemplos de pautas que foram experienciadas.
Um dos pontos que ressaltou foi de que o processo de formação continuada origina-se tanto de demandas da equipe diretiva quanto dos colaboradores "prevendo o fomento de uma cultura de aprendizado e experiências de aprendizagem que signifiquem, potencializem e qualifiquem o fazer e o posicionamento da Escola no complexo sistema contemporâneo".
"A educação do século XXI precisa mais do que nunca estar totalmente conectada aos diferentes contextos, com abertura, disponibilidade e visão ampla", afirma Márcia, e aos educadores fica evidente a necessidade contínua de renovação e troca, processo a qual chama de “aprender a aprender”. E, portanto, uma escola consciente desta prerrogativa deve “conciliar a velocidade do mundo das transformações com o planejamento estratégico da instituição levando em conta sempre os valores essenciais que orientam suas práticas”, criando desta forma uma ambiente positivo para que a atualização dos saberes torne-se uma cultura do aprendizado em que o todos, professores e colaboradores, sintam pertencimento e tornem-se protagonistas da mudança.